As músicas que ninguém nunca escutou

Tuesday, October 17, 2006

Motown Meets The Beatles


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A premissa é que os Beatles são a banda mais bacana do mundo de todos os tempos. Se você discorda, encaminhe-se ao X do canto superior direito e aguarde pela próxima atualização.

Não houve (bem que os Stones e os Gallagher tentaram, mas não chegaram lá) banda mais vanguardista com base em si mesma; um dia, quem sabe, talvez haja. Em vinte anos de carreira, os caras transformaram-se doidamente, numa evolução que nunca descarcterizou o som da banda - ao contrário, eles tornaram-se cada vez mais Beatles, nadando às braçadas largas num período em que o rock'n roll passava por (r)evoluções abruptas. Do iê-iê-iê melador de cueca à psicodelia insana, eles apenas se lapidaram, encontraram-se sem jamais ter dado um passo fora do rumo. John, Paul, George e Ringo foram e são mestres e inspiradores de uma série inacreditável e descomunal de artistas, que vai de Ozzy Osbourne a Samuel Rosa.

É muita tietagem na vida da pessoa.
Agora vai começar o texto sobre o disco que eu subi aqui.

Estragar a música alheia é muito mais fácil e recorrente do que transformá-la num som igualmente interessante - isso quando a música-mãe é interessante, claro: temos aí diversas versões de hits de Chitão e Xororó, Wanessa Camargo, Sandyxunior e afins que provam que nada é tão ruim que não possa ser piorado. Enfim: muita gente tenta e pouca consegue fazer direitinho, na minha humilde opinião.

Temos aqui um causo extasiante de tentativa e acerto: o encontro entre as estrelas da Motown e as estrelas da Apple Records. Tipos diversos de emoções percorreram minhas entranhas enquanto o disco ali rolava nos meus fones vintage; talvez não tenha conseguido trabalhar enquanto a música fluia, tamanho o encantamento. Houve instantes em que tive que fazer força para permanecer com a banda no assento da minha cadeira, tamanha a vontade de sair abraçando meus companheiros de trabalho, vibrando e dizendo que a humanidade ainda estará a salvo enquanto nossas crianças tiverem acesso às canções dos 4Fabs - principalmente quando elas vêm embaladas pelo soul do fundo da alma (hohoho) do power dos blacks da Motown. Para o próximo trocadilho, aguarde uns seis meses.

Tudo o que eu tenho a dizer ainda não foi dito, mas temo ser demitida da gerência desta casa se continuar babando ovos e escrevendo os textos mais compridos de todos. Tudo o que você tem a fazer é clicar lá e ser feliz como eu: afinal, a gente veio aqui pra beber ou pra conversar?

6 Comments:

  • Depois de baixar (tudo bem que levou quase 2 horas no primeiro link ali :P) morri pápuf no Smokey Robinson. Se bem que meu sonho de criança sempre foi ter uma peruca jubasan Diana Ross dessa época. Anyway, o que importa mesmo é a foto do headphone Vintage no próximo post. :P Vai para o trono.

    By Anonymous Anonymous, at 10:40 PM  

  • Disquinho bem bacana, a alegria esta no ar...quando ao Tv On The Radio, passei pela mesma coisa, assimilação dificil, mas que depois de feita virou deleite...

    By Blogger Adriano Mello Costa, at 11:22 AM  

  • maneiríssimo, como boa fã não vou deixar de ouvir. bisous. marimari.

    By Anonymous Anonymous, at 2:20 PM  

  • Adorei o texto, Carla!! Tô baixando o disco, comprarei o livro e verei o filme, que minha familia já viu e disse que é muito bom!!

    By Anonymous Anonymous, at 10:52 AM  

  • parabens, muito bom o site!
    colokei creditos a vcs no meu site..
    nao foi daki q baixei mas daki q copiei o link de download..

    dah uma olhada
    http://oficinademacacos.blogspot.com

    valew boa sorte com o blog

    By Blogger wazagoo, at 5:09 PM  

  • poooooo
    nao tinha testado ainda...
    mas tah off o link

    mas entra no meu site e ve lah o link ON
    http://oficinademacacos.blogspot.com

    abraço apreciadores da boa música!!!

    By Blogger wazagoo, at 10:53 PM  

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