As músicas que ninguém nunca escutou

Friday, September 29, 2006

Cidadão Instigado - E o método tofú de experiências



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Difícil discursar sobre esse disco. Ele vai do brega ao eletrônico sem que você perceba, e sem deixar de ser rock nem por um instante. Não é de graça que Fernando Catatau é o nome da vez na ceninha. Ouça, mas não ouça uma vez só. Dê uma chance pro moço, ele vai te surpreender.

Thursday, September 28, 2006

Benoît Charest-Triplettes de Belleville

Link Rapidshare - reloaded

Quando eu fui ao cinema assistir às Triplettes de Belleville, era um final de tarde frio e chuvoso do mês de julho - o ano era 2004. O filme estava em cartaz no Cine Luz, um dos (poucos) pulgueirinhos cheios de charme ainda mantidos pela Fundação Cultural de Curitiba. Cheguei no cinema e ele estava coalhado de crianças e adolescentes. Pensei cá com meus botões azedos: "Que massa. A galera xovem da capital paranaense prestigiando uma animação européia". Dentro do cinema lotado, descobri que a galera xovem da capital paranaense achou que iria prestigiar uma produção como Shrek ou A Era do Gelo - que têm todo o meu respeito, mas que não guardam relação alguma com o desenhinho que passava na tela. O filme é muito mais dramático do que engraçado (bem de verdade, ele tem pouquíssimos momentos engraçados), muito mais chegado à instrospecção do que à pipoca da petizada. Altos momentos em que eu estava chorando os bestinhas estavam rindo. Enfim: fiquei com muita raiva das pessoas sem-noção que estavam no mesmo cinema que eu e desbaratinei do filme - até que encontrei essa trilha sonora dando sopa em algum lugar que já não me lembro qual era.

As músicas têm clima de cabaré, muito easy-listening. Algumas são "interpretadas" pelas Trigêmeas, cujas performances artísticas permeiam com graça o mood meio down do filme. O disco é riquíssimo de detalhes, cheio de acordeons, xilofones e outras fofurinhas. Música francesa digerível para crianças que vivem dentro ou fora de mim ou de você. Clica lá em cima e gasta uns bytes da sua banda, que, afinal, o Real te dá 10 dias sem juros no cheque especial.

Wednesday, September 27, 2006

Fujiya & Miyagi - Transparent Things

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Fujiya & Miyagi são três ingleses: Steve Lewis, David Best e Matt Hainsby. Eles são de Brighton e colocam entre suas influências Serge Gainsbourg e Talking Heads. Parece estranho? Não é não.

A NME, o Guardian e a Fact andaram por aí falando que eles são o que há de melhor na música eletrônica atualmente. Então confira. Não vou tentar descrever o som deles simplesmente porque acabei de almoçar e não estou com a mínima paciência de escrever. Corro o risco de soltar clichês demais.

01. Ankle Injuries (05:05)
02. Collarbone (04:03)
03. Photocopier (04:05)
04. Conductor 71 (04:10)
05. Transparent Things (02:55)
06. Sucker Punch (02:40)
07. In One Ear & Out The Other (03:43)
08. Cassettesingle (06:31)
09. Cylinders (06:12)

Friday, September 22, 2006

Repeteco - Devastations, Mosquitos e Richard Cheese

Gostou do debut do Devastations? Então toma o mais recente:








Coal
(2006)
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Se identificou mais com a bossa pop dos Mosquitos? Então pega o debut:

Mosquitos (2002)
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Prefere rir um pouco mais com Richard Cheese? Lá vai:

I'd Like a Virgin (2004)
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Não gostou de nada disso? Reclame!

Thursday, September 21, 2006

Richard Cheese & Lounge Against the Machine - Aperitif For Destruction


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And now it's time to have some fun.

Em 2000 o comediante Mark Jonathan Davis começou a franquia Richard Cheese, um personagem criado por ele que interpreta músicas do repertório alternativo e hip-hop em versões lounge, no melhor estilo Las Vegas. Se fosse só pelo inusitado das releituras e das gags criadas com as letras já valeria a pena. Mas para completar os arranjos são muito bons, a qualidade de produção é excelente e para completar ele canta bem prá caramba.

Com sua banda de apoio, a Lounge Against The Machine, eles já lançaram seis discos, sendo que o último saiu recentemente e é uma daquelas clássicas coleções de músicas de natal. Se bem que ele encontra lugar para "Holiday In Cambodia" e "Like a Virgin".

Tracklist

1. Me So Horny (2 Live Crew) (02:15)
2. People Equals Shit (Slipknot) (02:04)
3. Welcome To The Jungle (Guns N Roses) (02:42)
4. Brass Monkey (Beastie Boys) (02:14)
5. Lets Get It Started (Black Eyed Peas) (01:59)
6. Man In The Box (Alice In Chains) (02:24)
7. Been Caught Stealing (Janes Addiction) (01:55)
8. The Girl Is Mine (Jackson & McCartney) (02:16)
9. You Oughta Know (Alanis Morissette) (02:12)
10. Enter Sandman (Metallica) (01:51)
11. Sunday Bloody Sunday (U2) (01:36)
12. We Are The World (Usa For Africa) (01:46)
13. Do Me (Bell Biv Devoe) (01:31)
14. American Idiot (Green Day) (01:35)
15. Add It Up (Violent Femmes) (01:46)
16. Somebody Told Me (The Killers) (02:57)

Wednesday, September 20, 2006

Mosquitos - Sunshine Barato

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Zumbido bom fazem os Mosquitos. Eles são de Nova York, mas a voz que está presente em todas as faixas é de Juju Stulbach. Se o nome fizer soar alguma campainha, ela realmente é prima do ator Dan Stulbach.

Pode ser considerado indie pop o que eles fazem ou é melhor jogar logo no caldeirão da bossa nova? Pode ser injusto porque o estilo é tão mais livre e as letras são por vezes tão pessoais quanto podem ser descompromissadas na faixa seguinte. A história dos Mosquitos, segundo o guitarrista Chris Root, é a evolução de uma carta de amor dele para Juju, que se transformou em um álbum que logo se concretizou em uma banda. Sunshine Barato é o segundo álbum do trio, completado pelo tecladista Jon Marshall Smith.

Tracklist

1. Flood (02:28)
2. Sunshine Barato (02:15)
3. Vagalume (02:28)
4. Xixizinho No Oceano (02:20)
5. Blue Heart (02:47)
6. Love Remix (02:38)
7. Shooting Stars (03:04)
8. Avocado (02:24)
9. Domesticada (02:19)
10. No Fim Do Pais (02:13)
11. Dream Awake (01:12)
12. So Voce E Eu (02:27)
13. Free As Love (04:05)
14. The End Ing... (02:23)
15. 27 Degrees (03:19)

Tuesday, September 19, 2006

Perrey & Kingsley - The Essential Perrey & Kingsley


Rapidshare link (Parte 1 - 61Mb)
Rapidshare link (Parte 2 - 52Mb)

Em um passado remoto, quando não bastava um computador para fazer música eletrônica, dois homens de vanguarda resolveram popularizar os sons sintetizados. O francês Jean-Jacques Perrey e o americano Gershon Kingsley se conheceram nos EUA e entre 1965 e 1967 lançaram dois discos em colaboração que levavam canções populares e novas composições em releituras eletrônicas para o grande público. Até "Mas Que Nada" do Jorge Bem está lá. As ferramentas usadas foram os primeiros sintetizadores (como o ondioline, que simula violino e flauta), gravadores e tesouras. Sim, tesouras, para poderem criar loops e outras montagens.

Antes deles as primeiras experiências com música sintetizada se davam no campo da música erudita, através de nomes como o do maestro e arranjador Karlheinz Stockhausen. Então por que não popularizar o estilo? O resultado de Perrey & Kingsley pode parecer extremamente ingênuo nos dias de hoje, mas prestem atenção nas músicas e verão que muitos artistas, dos Beastie Boys ao Smash Mouth, passando por produtores de hip-hop como Timbaland, já samplearam seu trabalho.

Tracklist:

1. The Unidentified Flying Object (01:57)
2. The Little Man from Mars (02:26)
3. Cosmic Ballad (03:26)
4. Swan's Splashdown (02:19)
5. Countdown at 6 (02:51)
6. Barnyard in Orbit (02:25)
7. Spooks in Space (02:03)
8. Girl from Venus (02:22)
9. Electronic Can-Can (02:02)
10. Jungle Blues from Jupiter (02:55)
11. Computer in Love (02:05)
12. Visa to the Stars (02:14)
13. The Savers (01:44)
14. Umbrellas of Cherbourg (02:44)
15. Strangers in the Night (02:56)
16. One Note Samba - Spanish Flea (02:05)
17. Lover's Concerto (02:14)
18. Third Man Theme (02:12)
19. Fallout (01:54)
20. Baroque Hoedown (02:26)
21. Winchester Cathedral (02:16)
22. Carousel of the Planets (02:41)
23. Toy Balloons (02:06)
24. Moon River (02:50)
25. Mas Que Nada (02:21)
26. The Flight of the Bumblebee (02:08)

Under The Influence Of Giants - Under The Influence Of Giants


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Você consegue imaginar uma banda que entre suas influência enumera os Beatles, The Who, Bee-Gees, Stevie Wonder e Prince? E se essa banda conseguisse soar como todos eles e mais outros? Curioso?

Esse é o espírito do Under The Influence Of Giants, mais uma banda que surgiu depois de serem aclamados pelo público do MySpace. Conseguiram um contrato com uma grande gravadora e lançaram seu debut homônimo esse ano.

Tem muito material bom para festa aí, então apague a luz e coloque o globo de espelhos no teto.

Tracklist:

1. Ah Ha (02:57)

2. Got Nothing (03:26)

3. In the Clouds (03:44)

4. Stay Illogical (04:17)
5. Mama's Room (03:53)

6. Heaven Is Full (04:56)

7. I Love You (03:26)

8. Against All Odds (03:11)

9. Lay Me Down (03:42)

10. Faces (03:39)
11. Meaningless Love (05:19)

Monday, September 18, 2006

The Devastations - Devastations


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Hoje é segunda-feira, pode ser só isso, mas me deu vontade de colocar o debut do Devastations hoje por aqui. Se você quer ouvir algo que levante o seu espírito, então role a página para baixo e faça o download do Persephone's Bees ou do Teddybears STHLM, mas se o seu mood está mais para a melancolia e o cinza do tempo em São Paulo está mais atraente, dê uma chance para essa banda australiana.

As músicas falam de amores perdidos e de alegrias e tristezas moderadamente equilibradas, buscando a intimidade do ouvinte com uma sonoridade muito pessoal. A voz soturna do vocalista e baixista Conrad Standish lembra por vezes Nick Cave, o que é um ponto muito bom. Mas eles tem uma personalidade muito própria.

O som da banda conquistou Karen O, vocalista do Yeah Yeah Yeahs, que disse que se desmontou em lágrimas depois de ouvir cinco minutos do álbum. Só não lembro se ela falava desse ou de Coal, o segundo da banda. Em todo caso, eles conseguiram atrair também a atenção de gente como The Go-Betweens e The National.

Momentos de introspecção garantidos ou seu dinheiro de volta:

01. He Wasn't Like That When I Knew Him (02:32)
02. Loene (04:39)
03. Previous Crimes (04:59)

04. Hold Me (03:55)

05. Ausencia (01:17)

06. You Can't Reach Me Now (04:49)

07. We Will Never Drink Again (04:54)

08. Love Doesn't End Like That (04:07)

09. Under (05:25)

10. Sleeping Dogs (05:05)

Blonde Redhead - Misery is a Butterfly



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É bom.
Ouça.

Friday, September 15, 2006

Meirelles e os Copa 5 - O Novo Som



Link Rapidshare: Meirelles e os Copa 5 - O Novo Som (1965)

Link Rapidshare: Meirelles e os Copa 7 - Tropical (1969)

Foi com imenso prazer que aceitei ontem o convite de um amigo para assistir um show no SESC Vila Mariana. Por apenas R$3 era praticamente de graça para o que estávamos indo assistir.

O pequeno auditório estava completamente ocupado, éramos pouco mais de uma centena de pessoas aguardando. Cinco músicos entram no palco, sendo que o último, um senhor de 66 anos, passaria completamente despercebido andando na rua. Vestia calça jeans e camiseta, uma barriga proeminente e seus óculos de leitura. Ele gagueja muito ao falar, tem que interromper as frases e tomar fôlego antes de completá-las. Mas ninguém ousa sequer dar uma pequena risada. O respeito ao homem é compartilhado pela equipe técnica que prontamente atende todos seus pedidos, pelos músicos que o acompanham e pela platéia que responde à música executada.

JT Meirelles é um monstro na música, um daqueles tão pouco apreciados que um show de R$3 contava com apenas a tal centena de pessoas na audiência. Ele já tem nas costas quarenta anos de carreira, que começou com João Donato. Aos 23 anos montou seu grupo, Meirelles e os Copa 5, que passou por diversas formações, inclusive se apresentando como Copa 7 por algum tempo, dependendo do número de músicos que o acompanhava.

Sua importância data do começo da década de 60, quando ele ajudou na criação do jazz-samba e do samba novo, com suas composições e principalmente ao fazer o arranjo para "Mas Que Nada", de Jorge Bem, que foi o marco da criação do que hoje é chamado de samba rock. Trabalhou com Dom Um Romão, Hermeto Paschoal, Chico Buarque, Roberto Carlos, Maria Bethânia, Geraldo Vandré, Sérgio Mendes e mais dezenas de outros grandes nomes da MPB.

Foi um show memorável, vê-lo comandando a banda é lindo. Ele esbanja criatividade, originalidade e contemporaneidade. Talvez os álbuns aqui disponíveis para download não sejam capazes de passar isso, então fica minha recomendação. Da próxima vez apareçam em um show.

Tracklists:

O Novo Som

01. O Novo Som (01:55)
02. Você (02:09)
03. Samba do Carioca (01:57)
04. Preciso Aprender a Ser Só (03:34)
05. Serelepe (01:40)
06. Balanço Zona Sul (01:59)
07. Pensativa (02:34)
08. Solo (01:44)
09. Ela É Carioca (02:50)
10. Diz Que Fui Por Aí (01:37)
11. Samba de Verão (01:58)
12. O Barquinho (02:07)


Tropical

1. Sombrero Sam (01:58)
2. Taboo (03:01)
3. The Jody Grind (02:11)
4. Fuego (03:46)
5. Barefoot (01:36)
6. Sunday Blues (02:02)
7. Tropical (03:04)
8. Poinciana (03:17)
9. On Green Dolphin St (02:53)
10. Summertime (02:00)


Thursday, September 14, 2006

Balún - Something Comes Our Way

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Um pouco depois de ouvir o I Am Robot and Proud, postado aqui anteriormente, eu ouvi essa banda. Tem tudo a ver com o som do primeiro, é perfeito para trabalhar ou para acompanhar uma leitura antes de dormir. Aliás, que sonhos bons devemos ter ouvindo este álbum ao adormecer.

Quem é pego desprevenido pelo som do Balún dificilmente vai chegar à conclusão que o som feito pelo trio composto por Andrés, José e Angélica vem diretamente de Porto Rico. Exatamente. Talvez seja hora de prestar atenção ao que está sendo produzido por lá. Pois o trio lançou esse ano Something Comes Our Way, o debut que nos apresenta a riqueza de sons e melodias que brotam de suas mentes. Em uma mistura única de sons eletrônicos e acústicos, entre eles violino e acordeão, o pessoal do Balún vai nos conduzindo por paisagens sonoras que, se traduzidas em imagens, se revelariam lugares idílicos, de onde não temos vontade de partir. E assim deixamos o disco no repeat.

Eles lançaram recentemente um álbum que reúne o trabalho de três EPs em uma coletânea. Já tá marcado para a próxima aquisição.

Track list:

1. Opening the Box (02:13)
2. A Surprise (03:50)
3. People (04:37)
4. Moving Pictures (03:57)
5. I Shouldn't Do This (05:32)
6. Squared Triangles (01:37)
7. Snol (04:40)
8. To My Room (03:19)
9. Everything's Alright (04:22)
10. Be Careful When You Walk (04:41)
11. They're Calling Us (03:35)
12. Disappearing Act (07:58)

Teddybears STHLM - Rock'n'Roll Highschool e Fresh!

Teddybears STHLM - Rock'n'Roll Highschool (2000)


Teddybears STHLM - Fresh! (2005)

Link Rapidshare: Rock'n'Roll Highschool

Link Rapidshare: Fresh

Esse aqui é um pedido interno. A sócia Carla me apresentou a banda através de
"Automatic Lover". Daí eu gostei do que ouvi, me lembrou Little Computer People, e fui atrás. História engraçada. A banda se formou na Suécia no começo da década de 90 para fazer um som hardcore, pesado e rápido. Foi assim com o debut da banda e com o segundo álbum. Ambos não venderam muito bem, mas os quatro integrantes viraram figurinhas na TV, em programas que devem ser como o Faustão sueco. Seus vídeos fizeram mais sucesso que sua música.

Então eles resolveram tentar outra coisa, misturaram dub, batidas eletrônicas, loops sintetizados, samplers e riffs que parecem feitos no Casiotone com as guitarras e deram muito certo. O terceiro e o quarto álbuns do Teddybears STHLM têm essa sonoridade e são divertidos de ouvir. O som não é nem um pouco pretensioso, é pura diversão, mas funciona.

Do Fresh!, álbum mais recente, músicas foram usadas pela Heineken em comerciais e na trilha do jogo Fifa 2006. A última música, "Alma", é boa prá caramba.

Track list:

Rock'n'Roll Highschool

1. Teddybears Live 'n' Direct (01:43)
2. Rock'n'roll Highschool (03:42)
3. Ahead of My Time (03:56)
4. Move Over (03:45)
5. Punkrocker (04:50)
6. Start at 11 (03:24)
7. Skit 1 (00:34)
8. Automatic Lover (03:15)
9. Tigerman (03:36)
10. Yours to Keep (03:13)
11. Skit 2 (00:59)
12. Throw Your Hands Up (03:08)
13. Digital Cowboy (03:31)

Fresh!

01. Cobrastyle (03:00)
02. Different Sound (03:25)
03. Little Stereo (03:05)
04. Hey Boy (03:41)
05. The Lord's 115th Dream (03:20)
06. Check (05:11)
07. Lil' Red Rooster vs The Robodog (03:16)
08. Magic Kraut (05:14)
09. Black Belt (04:38)
10. Teddybear Music (03:30)
11. Alma (04:48)

Wednesday, September 13, 2006

Persephone's Bees - Notes From The Underworld


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Bom, então esse é o meu primeiro post. E eu pensando que nunca mais teria um blog. A idéia foi minha, fui cara de pau e pedi para ser convidado. Agora tenho que agradar.

Então para começar vai o Persephone's Bees, banda que não é nova, estão na ativa desde 1993, mas tiveram que esperar 13 anos para lançarem seu debut. Ainda bem que perseveraram, mantiveram a esperança e nunca desistiram, porque Notes From the Underworld é um dos sérios candidatos a entrar na minha lista de melhores de 2006. São 11 canções que refletem esse longo período de maturação e a origem da banda. Formada incialmente pela vocalista e tecladista Angelina Moysov e pelo guitarrista Tom Ayres, as influências vão da bossa nova aos ritmos folclóricos ciganos. Moysov é russa e conviveu com a cultura por anos antes de se mudar para os EUA.

A capa pode não ser tão bonita quanto a dos posts anteriores, mas o som vale cada byte de download ou cada centavo gasto. "Nice Day" tem um clipe bacana que pode ser facilmente visto no YouTube e "City of Love" está na trilha sonora de Bewitched. Se o filme prestou para alguma coisa, foi para chamar atenção para o Persephone's Bees.

Depois de ouvirem me digam, mandei bem ou tenho muito o que aprender ainda?

Tuesday, September 12, 2006

Pedro the Lion - Achilles Heel



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Sabia nada sobre o Pedro the Lion. Conversando com uma pessoa, ela me indicou (sabe-se lá por qual motivo, já que tinha acabado de a conhecer), e resolvi baixar.

É um som gostoso. Talvez um pouco enjoativo. Começa bem mas logo cansa um pouco. Sei lá, pelo que pesquisei tem gente que ama, então vai aqui a sugestão. Vale lembrar que David Bazan, o compositor, cantor e tudo mais, é Cristão e portanto a banda é taxada nos reviews da vida como gospel ou o raio que o parta. Não leve a sério. É sabido que o Diabo é o pai do rock, mas Pedro the Lion é o único caso registrado pela ciência onde a opção religiosa da banda não afeta a qualidade da música.

Ah, a capa é linda, néam?

Thursday, September 07, 2006

I Am Robot And Proud - Grace Days


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Hmmm. Eu não sei quantas pessoas formam esta banda (em alguns momentos, entendi que era uma, em outros me pareceram duas), mas essa informação é meio dispensável. Baixei o disco porque achei o nome da banda bem espetacular, que deve ser uma coisa que só mulher faz. Enfim, a surpresa foi excelente: “I am robot and proud” é uma banda de música eletrônica sossegada, despretensiosa e sem excessos. Não chega a ser lounge, mas é música pra botar nos fones no trabalho. Algumas resenhas entusiasmadas que li sugeriram que este disco, em 2003, foi o melhor lançamento indie do ano. Eu não me lembro nem o que almocei ontem, imagina se sei o que estava achando bão de ouvir em 2003.

Pedala ali, que eu recomendo: não esqueça da minha Caloi.